Olá a todos.
Gostaria de abordar o seguinte tema para reflexão ao longo dessa semana: "A preguiça".
Todos os seres humanos definem diversos objetivos que desejam alcançar em suas vidas, estes que dependem muitas e muitas horas para serem concluídos, de forma que todos os tijolos dessa construção sejam colocados corretamente, um após o outro, para que, ao final, todo o monumento de objetivos esteja completo.
Gosto muito da seguinte frase: "Iniciar é para muitos, finalizar é para os fortes". Quantos planos nos determinamos a fazer, ter uma melhor qualidade de vida praticando esportes regularmente, ler um livro, estudar constantemente ao longo do ano, aperfeiçoar-se em algum instrumento musical, aprender um novo idioma, etc.. Todos esses planos, que são iniciados com grande motivação, podem perder-se ao longo do tempo, pois existe um fator que nos impede de prosseguir nestes árduos objetivos, a preguiça.
Não entraremos no mérito de o que é a preguiça nem de onde ela surgiu, mas vamos nos ater principalmente em quais são os momentos em que ela surge e quais são os meios que temos para combater esta má inclinação do ser humano a realizar sempre o que é mais cômodo e fácil.
A preguiça tende a surgir principalmente no período em que, após ter-se passado o momento de excitação inicial, de grandes motivações, o ser desejador destes objetivos depara-se com os seus objetivos e acredita que talvez não sejam mais tão importantes ou que não valha mais a pena fazer o que havia se proposto fazer, afinal "por que tanto esforço se esse objetivo não é tão relevante?". Usa-se do artifício do menosprezo para aliviar a culpa que gera o não cumprimento do que propôs-se a fazer.
Outro indicador da preguiça é a procrastinação. Tendemos a postergar tudo aquilo que nos é custoso, deixa sempre para amanhã, de forma que os deveres são empurrados para depois, e depois, e depois, até que, enfim, eles são esquecidos e/ou negados pela pessoa como irrelevantes.
Como venho sempre dizendo em muitas reflexões, as más inclinações são apenas retiradas com os hábitos, com as virtudes. Habituar-nos ao cumprimento dos deveres e dos objetivos, principalmente sob condições externas (ou internas) desfavoráveis, travando estas batalhas contra a preguiça e comodismo, buscando vencer a cada dia que se apresenta o dever, conseguiremos atingir o cume da nossa felicidade, pois o homem será feliz na medida que der frutos, sem força não há frutos, sem frutos não há esperança.
Lutemos então para que cada vez mais, consigamos manter-nos atentos aos nossos objetivos e sermos constantes na realização dos nossos deveres.
Tenham todos uma semana iluminada.
Mateus B. P. Fornias
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