segunda-feira, 31 de março de 2014

A beleza do namoro

Olá a todos.


Gostaria de abordar o seguinte tema para reflexão ao longo desta semana: "A beleza do namoro".




A coisa mais bela na vida de um casal é vê-los contraindo o matrimônio e construindo uma vida conjuntamente, a sua família crescer, crescer a cada dia no amor para com o seu marido/esposa, superarem os desafios juntos, passarem por momentos de tristeza apoiando um ao outro, incentivando-se mutuamente no alcançar de seus objetivos, buscando a cada dia fazer o parceiro(a) mais feliz, entre outras inúmeras belezas que um casal feliz vive.




No entanto, qual o motivo que muitos casais contraem o matrimônio e, no entanto, em um curto período de tempo dissolvem-no, deixando de participar de todas as graças acima mencionadas que o matrimônio concede? A resposta é simples e, com uma breve reflexão, podemos encontrar que uma causa bem importante é a falha durante um período muito importante na vida de um casal, o namoro.


O namoro é um período que antecede o casamento e é, principalmente, o momento que tem-se para conhecer o namorado(a) mais a fundo. Conhecer os seus interesses, o que motiva-o, suas aspirações, seus desejos, quais são os seus defeitos (é muitíssimo improvável - para não dizer impossível- encontrar alguém que não possua-os), suas reações perante alguns fatos da vida, etc.. Dessa forma, o namoro é, resumidamente, o momento para conhecer-se.


Mas em que ponto os casais atuais falham? Justamente neste ponto, o conhecer-se. Ao invés dos casais buscarem realizar diferentes atividades nos momentos que estão juntos, preocupam-se apenas em  fazer o que lhes agrada, o que é mais cômodo e exige menos sacrifícios, dar vazão aos seus instintos, buscando unicamente a própria satisfação e não a alegria de quem está ao lado. Não preocupam-se em aprofundar no conhecimento do namorado(a) (que pode ser feito saindo para caminhar, conversando sobre diversos assuntos, vendo filmes, indo à teatros, cinemas, saindo com amigos do casal), ocupam-se unicamente de deleitar-se com o que o outro pode proporcionar a ele(a).


Não vemos que, a partir do momento que o que se busca no namoro é unicamente o próprio prazer, a própria satisfação de estar ao lado da outra pessoa, tornamos o namoro - e um futuro casamento - extremamente frágil e fraco? Visto que, a partir do momento em que esta pessoa parar de proporcionar a "alegria" e o prazer, imediatamente desejar-se-á trocar para uma outra vítima para poder sugar-lhe mais (é assim que podemos chamar a pessoa enamorada). Esta situação seria bem representada por um sanguessuga, que parasita o seu hospedeiro alimentando-se do que pode lhe fornecer e dispensando-a quando esta não lhe oferecer mais benefícios.


Para que o namoro seja feliz e gere bons frutos, deve-se criar principalmente uma grande aliança de amizade entre os amados, buscando conhecer a cada dia a pessoa que está ao lado, para que, conhecendo-a cada vez mais, possa-se entender como podemos amar mais esta pessoa ao lado da qual está, percebendo o que lhe agrada, o que não lhe agrada, como pode ajudá-la em momentos difíceis, como podemos supreendê-la, o que lhe magoa, etc..


Pergunte, se interesse, questione, ajude, entenda, sorria quando for para sorrir, brinque quando for para brincar, proponha lazeres diferentes. Faça de tudo para conhecer cada vez mais a pessoa que temos ao nosso lado.


Vivendo o namoro buscando conhecer a cada dia mais quem nos acompanha, deixando nossas vontades de lado para dedicarmos na construção de uma grande e forte amizade (visto que o namorado(a) deve ser nosso melhor amigo(a)), dedicando-nos incessantemente em amar (querer o bem) do outro, doando-nos cada vez mais a ele(a), será possível ver os inúmeros frutos que esta missão difícil mas extremamente nobre e feliz nos renderão no presente e no futuro.


Tenham todos uma semana iluminada.


Mateus Boaventura P. Fornias



segunda-feira, 17 de março de 2014

A Preguiça

Olá a todos.


Gostaria de abordar o seguinte tema para reflexão ao longo dessa semana: "A preguiça".


Todos os seres humanos definem diversos objetivos que desejam alcançar em suas vidas, estes que dependem muitas e muitas horas para serem concluídos, de forma que todos os tijolos dessa construção sejam colocados corretamente, um após o outro, para que, ao final, todo o monumento de objetivos esteja completo.


Gosto muito da seguinte frase: "Iniciar é para muitos, finalizar é para os fortes". Quantos planos nos determinamos a fazer, ter uma melhor qualidade de vida praticando esportes regularmente, ler um livro, estudar constantemente ao longo do ano, aperfeiçoar-se em algum instrumento musical, aprender um novo idioma, etc.. Todos esses planos, que são iniciados com grande motivação, podem perder-se ao longo do tempo, pois existe um fator que nos impede de prosseguir nestes árduos objetivos, a preguiça.


Não entraremos no mérito de o que é a preguiça nem de onde ela surgiu, mas vamos nos ater principalmente em quais são os momentos em que ela surge e quais são os meios que temos para combater esta má inclinação do ser humano a realizar sempre o que é mais cômodo e fácil.


A preguiça tende a surgir principalmente no período em que, após ter-se passado o momento de excitação inicial, de grandes motivações, o ser desejador destes objetivos depara-se com os seus objetivos e acredita que talvez não sejam mais tão importantes ou que não valha mais a pena fazer o que havia se proposto fazer, afinal "por que tanto esforço se esse objetivo não é tão relevante?". Usa-se do artifício do menosprezo para aliviar a culpa que gera o não cumprimento do que propôs-se a fazer.


Outro indicador da preguiça é a procrastinação. Tendemos a postergar tudo aquilo que nos é custoso, deixa sempre para amanhã, de forma que os deveres são empurrados para depois, e depois, e depois, até que, enfim, eles são esquecidos e/ou negados pela pessoa como irrelevantes.


Como venho sempre dizendo em muitas reflexões, as más inclinações são apenas retiradas com os hábitos, com as virtudes. Habituar-nos ao cumprimento dos deveres e dos objetivos, principalmente sob condições externas (ou internas) desfavoráveis, travando estas batalhas contra a preguiça e comodismo, buscando vencer a cada dia que se apresenta o dever, conseguiremos atingir o cume da nossa felicidade, pois o homem será feliz na medida que der frutos, sem força não há frutos, sem frutos não há esperança.


Lutemos então para que cada vez mais, consigamos manter-nos atentos aos nossos objetivos e sermos constantes na realização dos nossos deveres.


Tenham todos uma semana iluminada.


Mateus B. P. Fornias

segunda-feira, 10 de março de 2014

O homem bom

Olá a todos.


Eis a mensagem que gostaria de passar para reflexão ao longo dessa semana: "O homem bom".


Se pararmos por alguns momentos para pensar, com certeza lembraremos de ao menos uma pessoa que podemos chamar de "bom". Aquela pessoa que lembramos carinhosamente, que foram os primeiros a erguer-nos a mão quando precisávamos de ajuda, de um conselho ou uma diretriz para trilhar os caminhos da vida. Dificilmente conseguimos descrever quais as qualidades que caracterizam este homem, podemos dizer que é um homem tranquilo, sereno, alegre, persistente, firme em sua vontade, caridoso e gentil, mas não conseguimos descrevê-lo por completo. Sabemos apenas que ao termos o contato com um homem desse estilo, não o esquecemos mais.


No entanto, podemos ver constantemente alguns equívocos sobre a bondade, pois atualmente a bondade é confundida com a fraqueza de um homem. Atenhamo-nos inicialmente, para efeito de comparação, verificar uma falsa bondade, o que a caracteriza e como podemos evitar tais atitudes em nosso dia-a-dia.


O "bondoso" sentimental: Não raramente, quando estamos conversando com algumas pessoas, percebemos que elas estão conversando a respeito de uma pessoa e, durante os comentários a respeito desta, ouvimos a seguinte frase: "Ah, mas fulano é tão bonzinho", "Coitada, ela não faz mal a ninguém, é tão boazinha". Podemos verificar que, em casos como os mencionados anteriormente, a pessoa é identificada como um ser fraco, não dotado de força nem firmeza, visto com sentimento de pena.


Mas por que o "bonzinho" é visto dessa forma? Na realidade, este homem tem uma grande inclinação a evitar conflitos, a mostrar aos outros o que é o certo, o que se deve fazer em determinadas situações. Durante uma conversa, por mais que discorde gravemente das ideias dos que as expõe, omite-se ou até mesmo concorda, para que não fique mal perante os outros. Omitindo-se, permite que suas ideias sejam inválidas, nulas, que ele não passe de uma sombra que, para não se indispor com os outros, acomoda-se. Ao ver o seu grande amigo tomando uma decisão equivocada, prestes a utilizar algum tipo de droga para "fugir" de seus problemas, o "bonzinho" permite que este seu amigo siga em frente com essa atitude, podendo ter graves consequências, ao passo que ele deveria impedí-lo e mostrar-lhe o que realmente deveria ser feito.


Não vemos nisso um grande erro? Será mesmo que omitir-se, deixar que os outros continuem com os seus erros é realmente o que deve-se fazer? Será que a "dor" de mostrar ao próximo e a possibilidade de indispor-se com este não valem a pena?


Por sua vez, o homem verdadeiramente bom não se importa com o que pensarão a respeito dele, ou se o chamarão de moralista, preocupa-se apenas em mostrar aos outros a verdade, o que deve ser feito, preocupa-se unicamente em fazer o bem ao seu próximo, por mais que isso custe. Mostrar aquele seu amigo que é preferível descansar ao invés de sair para uma festa, abster-se de um drink ao invés de incentivá-lo a isso, instruí-lo a ter um namoro correto e reto ao invés de instigá-lo a ir para festas e noitear com diversas mulheres. Mostrar a verdade aos que não conseguem (ou não querem) enxergá-la (de forma sempre caridosa, não de forma intempestiva) é sempre uma tarefa difícil, mas o bom quer o bem do seu próximo, não a sua simpatia.


Evitemos então que nossas atitudes sejam tidas apenas para ficarmos bem com os que nos rodeiam, devemos antes de mais nada amá-los e querer que eles cresçam como pessoas. Deixando uma pessoa seguir seus caminhos cegamente, omitindo-se de seus deveres como próximo, não o salvará de seu triste fim. Para curar é necessário mostrar a verdade, mostrar a verdade nada mais é do que fazer o bem, fazer o bem é amar, logo, aquele que mostra a verdade, ama.


"O bem custa, mas vale."


Lutemos todos para sermos "bons homens" e ajudemos todos que nos rodeiam a serem pessoas melhores e, consequentemente, mais felizes!


Tenham todos uma semana iluminada!


Mateus Boaventura P. Fornias