Olá a todos.
Gostaría de abordar o seguinte tema para
reflexão ao longo desta semana: “Os juízos e as palavras”.
Todos nós, seres humanos, temos uma forte
tendência a fazer juízos (muitas vezes negativos) de tudo aquilo que acontece
ao nosso redor, sejam palavras, olhares, gestos, decisões, tudo está sujeito
aos nossos julgamentos.
No entanto, antes de fazermos determinado juízo
sobre esta pessoa, devemos sempre lembrar de algumas coisas:
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Como consequencia do pecado original e o decaimento da raça humana, todos nós
somos passíveis de erros, de praticar algum ato mau. Dessa forma, quando fazemos algum juízo de
determinada pessoa, temos de ter em vista que também somos passíveis de erros
e, dessa forma, todo e qualquer julgamento referente à outrém seria soberbo. Portanto, evite-se ao máximo os maus julgamentos;
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O que distingue os homens dos animais é a capacidade de amar (sacrificar-se
pelo bem do próximo). Quando deixamos que nossos instintos e inclinações nos
leve a taxar uma pessoa, estamos ferindo aquilo que há de mais preciso em nós,
a capacidade de amar, de ajudar, de salvar o próximo. Afinal, o que contribui
com o nosso irmão julgá-lo sem o intuito de ajudar?
-
Fomos criados por Deus e, no final dos tempos, seremos julgados por Ele. Jesus
nos disse: com a mesma firmeza com a qual julgueis, também serão julgados.
Dessa forma, sabendo da nossa extrema vulnerabilidade, fraqueza e pequenez
frente ao Todo-Poderoso, seria muito pretencioso fazer mal jugamentos do
próximo.
É necessário então combater a mentalidade de
somente criticar o outro, sem o intuito de ajudá-lo a melhorar como ser humano
(como pai, profissional, filho, irmão, amigo), e converter esta atitude em outras, de forma que consigamos ajudá-la a ser uma pessoa mais feliz, realizada.
Tão ruim quanto o mau juizo feito, é quando
exteriorizamos estes julgamentos através das palavras. As palavras tem um poder
enorme, tanto para construir o bem, quando para destruir alguém. Dessa mesma maneira, podemos refletir sobre os seguintes pontos:
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Utilizamos as palavras como veículos para se alcançar a justiça, a verdade?
-
Ou uso-as com a única finalidade de denegrir os outros?
-
Procuro refletir sobre os juízos que faço sobre os outros antes de
externalizá-los?
Refletindo sobre os pontos mencionados
poderemos evitar inúmeros equívocos (e injustiças) que poderiamos ter feito para com o
próximo e, além disso, usar as ações passíveis de julgamentos com o intuíto de ajudá-los, dizendo em particular em um momento apropriado sobre determinada ação. Este é um grande bem que fazemos tanto para nós mesmos (aumentando
nossa capacidade de amar) quanto para o próximo (ajudando-o verdadeiramente a ser
melhor).
Tenham todos uma semana iluminada.
Mateus Boaventura P. Fornias
Tenham todos uma semana iluminada.
Mateus Boaventura P. Fornias
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